26.10.15

Franck mostra armas na luta por vaga na maratona do Rio-2016

Desta vez, Franck Caldeira completou a prova. Não só foi até o fim como fechou a maratona em tempo suficiente para garantir o índice olímpico. Foi por pouco, apenas 25 segundos de margem, mas está valendo.

Neste momento, o garoto que um dia foi apontado como menino-prodígio, esperança brasileira de novas supermarcas na maratona, tem o terceiro melhor tempo dos maratonistas verde-amarelos.

Foi como esperança nacional, aliás, que ele começou a maratona em Toronto, nos Jogos Pan-Americanos. 

Mas não chegou ao final, tendo de abandonar a prova por causa de uma lesão no posterior da coxa.

Depois do processo de recuperação –coisa lenta e dolorida, chata que só ela--, Franck tratou de ver se conseguia voltar a correr bem uma maratona.

“Foi um ciclo de treinamento muito curto, voltado para obter o índice e para ver se ele já estava recuperado”, disse seu treinador, Ricardo D`Angelo, em comunicado à imprensa.

E assim Franck Caldeira entrou na prova em Frankfurt, Alemanha. Sentindo-se bem, fez grande parte da prova em ritmo na casa dos 3mi10/3min12 por quilômetro. Assim foi até o km 38.

 “No km 39, veio a zebra. Acho que foi falta de treino”, disse ele. O ritmo caiu para 3min20/km, despencou para 3min40, e Franck completou em 2h16min35 (o teto do índice é 2h17).

Isso não dá camisa a ninguém, pois outros corredores estão disputando o que parece ser apenas uma vaga –considerando o quadro atual, Marílson Gomes dos Santos (2h11) e Solonei Silva (2h13min15)  têm suas vagas virtualmente asseguradas.


Franck sabe disso. Afirmou que a maratona de Frankfurt foi um incentivo para ele trabalhar mais e melhor na sua preparação, buscando marca melhor no início do ano que vem.

Potencial para ser mais rápido ele já mostrou que tem; vamos ver se o confirma no asfalto.

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