18.5.15

Telefone gigante agrada a dedos cansados e pouco hábeis

O fato de a gente já ter dobrado o cabo da Boa Esperança no que se refere à idade não quer dizer que vamos abdicar de aproveitar as coisas boas que a tecnologia nos oferece.

Nem sempre a gente consegue estar atualizado ou compreender direito o funcionamento de algumas traquitanas; outras, por sua vez, fogem a nosso controle porque suas teclas são muito pequenas ou a tela sensível ao toque acaba se revelando pouco sensível às nossas mãos calejadas.

Há muitos anos, quando eu ainda estava lá pelos meus 40 e poucos e comandava o caderno Informática –vivia, portanto, imerso no mundo nerd, geeek ou quejandos--, abdiquei de experimentar o Blackberry ou qualquer outro celular supostamente inteligente que tivesse aquele teclado minúsculo a desafiar minha parca habilidade digital...

Bueno, mais velho e dedicado agora às coisas deste blog para veteranos, trato de buscar tecnologias que me pareçam confortáveis. Ou mais baratas, já que, como se sabe, o mundo pós-aposentadoria não é exatamente um Nirvana financeiro.

Bueno, vai daí que testei dois novos celulares da Microsoft. O DNA deles é Nokia que, como se sabe, teve sua área de celulares comprada pela gigante norte-americana. Mas o sistema operacional já é a cria do mundo Bill Gates: trata-se da versão para celulares do Windows 8.

Dito isso, os dois diferem em muito. Dediquei mais tempo e atenção ao Lumia 640 XL, que impressiona de cara pelo tamanho. Com 16 cm de altura, 8 de largura e 0,9 de espessura, é um gigantão perto de meu celular de trabalho, que tem 11 cm de altura,  6 cm de largura e os mesmo 0,9 de espessura (medidas aproximadas; as empresas divulgam os dados em milímetros...).

Apesar do tamanho, é fácil de manejar com uma mão só. Difícil, para o corredor, é encontrar uma pochete em que aparelho caiba. Mas consegui.

O principal uso que faço dos celulares, nas corridas, é o registro de fotos. Com sua câmera de 13 Mpixels (contra os meros 8 Mpixels de meu aparelho), fez boas imagens, mesmo em momentos de luz e sombra. 

Abaixo, mostro um foto de que gostei, tirada durante um treino de 18 km. Estava cruzando a ponte Cidade Jardim, sobre o rio Pinheiros.



A seguir, fiz um zoom para pegar detalhe da imagem. Como você vê, ficou bem granulado, o que não é a melhor coisa do mundo. Não dá para publicar em revista, mas serve para a internet. Há câmeras melhores no que se refere ao zoom.


Na sequência do treino, depois de cruzar pelo Jockey e passar pela USP, atravessei de volta o rio Pinheiro pela ponte Cidade Universitária.

Uma operação de máquina no rio, acho que tratando de aumentar a profundidade ou pelo menos, dar uma limpada na parte central do leito, me chamou a atenção. Fiz o videozinho que você pode conferir CLICANDO AQUI.

Além de facilitar a manipulação e edição das imagens, a tela grande é bem boa para ler, ampliar textos e escrever. Não raras vezes eu troco teclas quando escrevo em meu telefone; não vou dizer que isso acabou quando usei o 640 XL, pois nem tudo é culpa da tecnologia, mas me pareceu que diminuiu o número de falhas.

Enfim, fiquei bastante satisfeito com o aparelho, ainda que tenha travado algumas batalhas como sistema. O problema é que, como as outras donas do mundo celular –Apple e Google--, a Microsoft também quer controlar tudo o que seus usuários fazem; há que fazer cadastros, criar conta, inventar nome de usuário e produzir senha –processo nem sempre escorreito, para dizer o mínimo.

Mas dá para encarar. Ah, o preço do aparelho também é bem encarável, a partir de R$ 726 conforme o local de venda  --praticamente o mesmo preço do meu velho aparelho e  menos de um quarto do preço de um iPhone 6.

Falando em preço, essa é a grande vantagem do outro aparelho da Microsoft que experimentei, o Lumia 435. É bem menor, do tamanho mais comum de celular, cabendo fácil na palma da mão. Sua câmera nem de longe é tão boa quanto a do irmão maior, mas serve para colocar fotinhos nas redes sociais.

E, se gastar pouco for a principal preocupação do comprador, é uma barganha (considerando o mercado geral, é claro): a partir de R$ 281. E pode receber dois chips para uso com diferentes operadoras ou códigos de área. 




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